Nenhum dinheiro do mundo compra os valores pessoais: honra, lealdade e amizade
Hoje estive lendo sobre a palavra lealdade, e percebi que sua origem deriva do hebraico l'al, que significa "para o alto", uma variante de lael, "para Deus".
Lealdade com meus amigos é uma coisa que sempre busquei em minha vida, talvez, por isso, tenha amigos tão leiais, e sou grato a Deus por isso. Então, fico a pensar, sobre o quanto em dinheiro seria necessário para comprar valores pessoais, tais como honra, lealdade, amizade... mas, é difícil saber o que se passa na alma humana.
"Cada Homem Serve a seu mestre, Não o persigam." frase dita por Cao Cao, dando ordens aos seus soldados para não perseguirem Guan Yu(162-219 d.C.), um general militar sobre o comando do senhor da Guerra Liu Bei, durante a Dinastia Han e do Periodo dos Trés Reinos da China Antiga.
Minhas amizades nesses dias de terror psicológico interminável em Timor-Leste, são baseadas em lealdade e honra. Acho inconcebível quando percebo os radicalismos vazios.
A dificuldade de existir diálogo entre as pessoas as torna frias e vazias. Por isso, quando começo a ter esses pensamentos críticos sobre as atitudes das pessoas, percebo o quanto os valores pessoais têm preços.
Preços que não são pagos com dinheiro, mas, com favores, com status, com ilusão, a ilusão das trevas que corroem e destroem a razão.
Guan Yu, citado no início da crônica, foi finalmente morto por Sun Quan, que enviaria a sua cabeça para Cao Cao, numa tentativa de colocar as culpas no Imperador de Wei. Guan Yu foi sepultado com todas as honras.
Honra, lealdade e amizade, valores a um passo da eternidade, do fim, assim caminha a humanidade. Honra e glória ao homem mau?