Entre a semente da discórdia e a da paz


Hoje parece que é o início de uma longa jornada, uma grande noite sem amanhecer. Uma noite que espero que nunca amanheça, pois sementes foram plantadas. Dois tipos de sementes, uma da discórdia e outra da paz.

O amanhecer trará a luz e ela fará germinar, mas não há espaço para duas sementes tão distintas, uma sufucará a outra. Se a noite nunca passasse, poderia sonhar, com um lugar florido, de flores brancas, com perfume agradável, um clima de paz e fraternidade. Quero voltar para o campo florido onde vivia, já estou cansado de pagar tantos pecados. Parece que estou em um purgatório, de todas as noites sem sonhos.

Queria sumir, me perder e nunca mais ser encontrado por esse mundo estranho em que estou vivendo, um mundo de coisas pequenas e fúteis. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é que o amanhecer não venha, mas, os sonhos, sim.

Se amanhecer uma das sementes pode germinar e a discórdia florescer. Então, será que preciso correr o risco e torcer para germinar a semente da paz. Quero dormir e sonhar. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado. Sonhar com o amor.

Que mundo estranho é esse que estou. Aqui não existem príncipes nem princesas, mas, anjos e demônios, que torturam meu coração, que me fazem sentir culpado por ter amigos que me defendem, que me defedem de mim mesmo. Por que tem gente que gosta de mim... não entendo. Quero paz, quero encontar um mundo melhor, que me transforme no melhor que posso ser, eu mesmo, anjo de mim.

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